A Praia de Copacabana, no , se transformou em altar e abrigo para milhões de fiéis durante a Jornada Mundial da Juventude (), em julho de 2013. A visita do Papa Francisco ao Brasil marcou sua primeira viagem internacional e consolidou seu estilo próximo e popular. A Missa de Envio, celebrada em 28 de julho, reuniu cerca de 3,7 milhões de pessoas e encerrou uma semana de gestos simbólicos, mensagens de fé e fortes críticas sociais.
O pontífice chegou ao país no dia 22 de julho, e desembarcou no Aeroporto do Galeão. Foi recepcionado pela então presidente Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes. No trajeto até o Centro, o carro do Papa foi cercado por uma multidão. A ausência de isolamento em pontos como a Avenida Presidente Vargas permitiu o contato direto com os fiéis.
Durante o primeiro dia, Francisco se recolheu na residência do Sumaré, onde descansou e manteve compromissos privados. Em 24 de julho, seguiu de helicóptero até o Santuário de Aparecida, em . Cerca de 15 mil pessoas assistiram à missa.
No retorno ao Rio, visitou o Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca. Ali, destacou a dignidade humana como base da solidariedade. Na mesma noite, participou da Cerimônia de Acolhida na orla de Copacabana. A estrutura original, montada em Guaratiba, foi abandonada por causa das chuvas, e a praia virou símbolo do encontro.
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Na sexta-feira, conduziu a Via Sacra. As encenações abordaram sofrimento humano, injustiça e espiritualidade. No sábado, celebrou missa privada com o clero e se reuniu com líderes no Theatro Municipal. À noite, conduziu a vigília com o lema: “Ide, sem medo, para servir.”
A agem do Papa incluiu gestos simples e poderosos. Caminhou entre barracas de peregrinos, ouviu confissões, almoçou com jovens em reabilitação e entrou na casa de moradores da comunidade de Varginha.
No trajeto pela Avenida Atlântica, fiéis tentaram tocar o papamóvel. Alguns corriam ao lado do comboio. Outros subiram em árvores ou acenavam das sacadas. Copacabana virou símbolo de fé e juventude.
O Papa deixou o Brasil na noite do dia 28 de julho e anunciou Cracóvia, na Polônia, como sede da próxima JMJ.
Fonte: revistaoeste
