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PolĂ­tica

Tempo de julgamento de polĂ­ticos no STF: saiba mais sobre esse processo 2b5y44

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A 1ÂȘ Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) se reĂșne na terça-feira, 25, para decidir se aceita a denĂșncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tramar um suposto golpe de Estado em 2022.

A denĂșncia foi apresentada pela PolĂ­cia Federal em novembro, e desde entĂŁo, aram-se quatro meses atĂ© este julgamento inicial.

Se a denĂșncia for aceita, os acusados se tornarĂŁo rĂ©us, e o caso avançarĂĄ para a fase de instrução processual. Nesta etapa, serĂŁo colhidas provas, depoimentos e interrogatĂłrios para verificar a veracidade dos fatos atribuĂ­dos aos rĂ©us.

O processo judicial não tem prazo definido para conclusão, pois não hå limite legal para o término dos julgamentos no STF.

De acordo com Lula, a concentração de poder das grandes empresas de tecnologia exige uma ‘atenção urgente’ | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/AgĂȘncia Brasil
O MensalĂŁo, Ocorrido No Primeiro Governo De Lula, Foi Um Dos Casos Julgados Pelo Stf | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/AgĂȘncia Brasil

O histĂłrico do STF mostra que processos polĂ­ticos podem se prolongar por anos. Um exemplo Ă© o caso do MensalĂŁo, ocorrido no primeiro mandato de Lula, um dos maiores escĂąndalos de corrupção no Brasil. As investigaçÔes começaram em 2005, e a Procuradoria Geral da RepĂșblica apresentou a denĂșncia em março de 2006.

Apenas em agosto de 2007, o STF aceitou a denĂșncia, transformando-a em ação penal. O processo resultou na condenação de 25 pessoas em 2012, depois de cinco anos de tramitação.

Outro exemplo notório é o de Paulo Maluf (PP-SP), ex-prefeito de São Paulo, condenado em 2017 por lavagem de dinheiro. A ação penal que levou à sua condenação foi iniciada quase seis anos antes, em 2010.

Maluf cumpriu parte da pena em regime fechado, mas progrediu para prisĂŁo domiciliar em 2018. Em 2023, teve suas penas extintas pelo STF com base no indulto natalino, considerando sua idade e estado de saĂșde.

TambĂ©m notĂĄvel Ă© o caso do ex-deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado pelo STF em 2010 por desvio de recursos pĂșblicos da Assembleia Legislativa de RondĂŽnia. A denĂșncia foi recebida em 2010, mas teve origem em 2002.

Donadon foi o primeiro deputado em exercício a ser preso pela Corte desde a redemocratização, cumprindo pena por formação de quadrilha e peculato.

Se os ministros rejeitarem a denĂșncia contra Bolsonaro, o caso serĂĄ arquivado. Caso contrĂĄrio, o processo seguirĂĄ seu curso, ando pela fase de instrução e podendo levar anos atĂ© uma decisĂŁo final.

Fonte: revistaoeste

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