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PolĂ­tica

Ricardo Arruda denuncia tortura contra Felipe Martins 4a389

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O deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR), afirmou que manter Felipe Martins preso por seis meses sem qualquer prova foi uma “barbaridade” e “tortura”. A declaração ocorreu durante o programa . O ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro foi nesta sexta-feira, 9, depois de decisão do (STF).

O parlamentar fez a análise depois de ter sido indagado pelo jornalista Alexandre Garcia se Felipe Martins teria sido mantido preso por tanto tempo para “forçar” uma delação premiada. Arruda declarou que a “intenção ficou clara que era exatamente para isso”. 

“NinguĂ©m prende alguĂ©m que nĂŁo cometeu um crime e a mantĂ©m presa por tanto tempo”, disse o deputado sobre Felipe Martins. “Isso Ă© uma barbaridade, uma tortura. Se ele nĂŁo fosse alguĂ©m assim tĂŁo capacitado, que tem cultura, religiĂŁo e Deus no coração, nĂŁo ia ar. Nem militar a o que ele ou. Agora lĂĄ dentro do Depen, eu fui lĂĄ vĂĄrias vezes porque querĂ­amos mantĂȘ-lo com o mĂ­nimo de respeito e conforto dentro de onde ele estava.”

Ricardo Arruda disse que acompanhou o ex-assessor de Bolsonaro durante a prisĂŁo. Afirmou que Martins “reagiu muito bem” e demonstrou “fibra” durante o perĂ­odo encarcerado. “Ele me contou que conseguiu ler uns 40 livros durante o tempo que ele ficou lĂĄ. EntĂŁo, o Felipe Ă© um cara que tem um equilĂ­brio emocional muito grande”, declarou.

Filipe Martins estå preso desde fevereiro sob a acusação de ter viajado para os Estados Unidos em dezembro de 2022. . A Polícia Federal tem o ex-assessor como alvo na Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe por Bolsonaro.

Ainda em entrevista em , o deputado Ricardo Arruda destacou que uma sĂ©rie de restriçÔes foram impostas a Felipe Martins, como uso de tornozeleira eletrĂŽnica, proibição de viagens e restriçÔes para falar com “um monte de gente”. 

“É um cara que parece estar cumprindo uma pena, mas que nĂŁo tem processo algum, nĂŁo teve nem denĂșncia contra ele nesses quase seis meses preso”, declarou. “Infelizmente, esse Ă© o Brasil que a gente vive hoje, onde a lei nĂŁo Ă© cumprida. Onde a Constituição nĂŁo Ă© cumprida. O Felipe Martins vai cumprir, pois Ă© um homem decente e com currĂ­culo muito bom.” 

O parlamentar ainda sinalizou que Felipe Martins teve de esperar por horas no Depen do Paraná para a instalação de sua tornozeleira eletrînica — mesmo sem ter o equipamento disponível no momento. O ex-assessor de Bolsonaro só foi liberado depois de Arruda ter conversado com o secretário de segurança do Paraná.

“JĂĄ encaminhei o ocorrido para o governo do Estado”, afirmou. “Como nĂŁo havia tornozeleira no momento, ele assinou um termo em que se comprometeu em atĂ© 5 dias comparecer no endereço determinado para colocar a tornozeleira. Outros presos saĂ­ram antes dele am o mesmo termo. Na hora dele, veio uma ordem de cima que ele nĂŁo poderia sair, que ele teria de esperar chegar alguĂ©m para colocar a tornozeleira.”

Ricardo Arruda relatou que depois de horas, o equipamento que chegou para ser instalado em Felipe Martins não funcionava. “Então isso causou um mal estar”, declarou. 

“Imagina alguĂ©m que estĂĄ preso hĂĄ um tempĂŁo, a mulher e a famĂ­lia inteira esperando”, falou. “Tentei falar com o governador, mas infelizmente tivemos uma tragĂ©dia aĂ©rea hoje e ele foi para SĂŁo Paulo atender as famĂ­lias das vĂ­timas. Mas fui muito bem atendido pelo secretĂĄrio de segurança pĂșblica. Assim conseguimos resolver para liberar o Felipe, mesmo que tardiamente.”

Fonte: revistaoeste

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