De acordo com informações da polícia, Thiago é suspeito de manter uma adolescente em situação de escravidão sexual e de envolvimento no abuso de uma criança de dois anos. A investigação aponta que ele se aproximava de pessoas em situação de vulnerabilidade, utilizando sua atuação como médico na rede pública.
Durante o cumprimento de mandados no último sábado (31), foram apreendidos objetos sexuais, roupas íntimas, algemas, brinquedos e roupas infantis. A polícia destacou que o investigado não tem filhos e que há indícios da existência de outras vítimas.
Em entrevista ao , Ananias Filho afirmou que o partido ainda não recebeu informações oficiais sobre o caso, que tramita sob segredo de Justiça. Mesmo assim, decidiu pelo afastamento preventivo de Thiago da legenda.
“Infelizmente nós recebemos todo esse material ainda só de forma noticiosa, não recebemos nada oficial porque está em segredo de justiça. O crime é um crime repugnante, então nós agimos com uma resolução suspendendo os trabalhos, a filiação do doutor Thiago preventivamente”, afirmou.
O presidente estadual explicou que o processo de possível expulsão depende de um procedimento interno que será iniciado pelo diretório municipal. “Todo motivo de expulsão tem que ter o devido processo legal. Então isso tem que iniciar no município, ouvir as partes, ouvir testemunhas e fazer a conclusão desse processo”, disse.
Thiago Bitencourt é considerado sobrinho por afinidade de Ananias, que frisou que a decisão do partido é isenta de influências pessoais. “Ele não está imune às decisões do partido. Da mesma forma que a gente age com pessoas que não têm vínculo, agimos também com quem tem. O PL não tem como ar a mão na cabeça de ninguém”, concluiu.
O vereador segue preso preventivamente. A investigação segue em curso e novas diligências estão sendo realizadas.
Fonte: Olhar Direto