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Plástico sustentável que se dissolve na água em poucas horas: a inovação dos cientistas para alimentar o oceano 455a5a

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Cientistas criam plástico não tóxico que se dissolve na água em poucas horas e alimenta o oceano 675y1e

Cientistas japoneses criaram um plástico inovador não tóxico que se dissolve na água em poucas horas e ainda alimenta os oceanos. - Foto: Reprodução/Portal Sustentabilidade
Cientistas japoneses criaram um plástico inovador não tóxico que se dissolve na água em poucas horas e ainda alimenta os oceanos. – Foto: Reprodução/Portal Sustentabilidade

Imagine um plástico que, em vez de poluir, se dissolve em poucas horas, não é tóxico e ainda pode ajudar a alimentar o oceano: essa é uma nova criação de cientistas japoneses.

O material é resistente como os plásticos tradicionais, mas capaz de desaparecer sem deixar resíduos tóxicos, quando entra em contato com a água do mar, e ainda serve para alimentar plantas e microrganismos.

“Este novo plástico é o resultado de três décadas de trabalho pioneiro como especialista em materiais chamados polímeros supramoleculares”, disseram os pesquisadores do Centro RIKEN para Ciência da Matéria Emergente e da Universidade de Tóquio.

Absorvido por plantas

A ideia era simples: criar um plástico resistente, mas que se desfizesse com segurança. A equipe liderada por Takuzo Aida testou várias combinações até chegar à fórmula ideal.

O resultado foi uma mistura de hexametafosfato de sódio e íons guanidínio, usados em fertilizantes e produtos agrícolas.

Como produto final, o grupo conseguiu um plástico que, ao se decompor, libera nitrogênio e fósforo: dois nutrientes que podem ser absorvidos por plantas e consumidos por micro-organismos marinhos.

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Uso com cuidado

Além de se dissolver sem causar danos, o novo material também tem outras vantagens.

É resistente ao fogo e não libera dióxido de carbono.

No entanto, os cientistas fazem um alerta: mesmo com os benefícios, o uso do produto deve ser feito com cuidado.

“Embora esses elementos possam enriquecer o solo, eles também podem sobrecarregar os ecossistemas costeiros com nutrientes, o que está associado à proliferação de algas que perturbam ecossistemas inteiros”, disse Takuzo.

Luz para o meio ambiente

A descoberta chega em um momento crítico.

Microplásticos já foram encontrados do fundo do oceano ao topo do Everest.

A criação desse plástico que “desaparece” traz esperança de que é possível continuar inovando sem agredir o meio ambiente.

Vai ciência!

O plástico não tóxico que se dissolve na água deixa para trás nitrogênio e fósforo. – Foto: RIKEN

Fonte: sonoticiaboa

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