O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou os ministros do (STF) durante discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 6. O parlamentar participou de uma manifestação em prol da anistia dos presos pelo 8 de janeiro de 2023.
âEles tĂȘm a toga, mas nĂłs temos o povoâ, afirmou Nikolas. âEles tĂȘm a caneta, mas nĂłs temos a voz. Eles mentem no escuro, mas a verdade Ă© a luz. O Brasil sangra, mas nĂŁo se ajoelha. O Brasil chora, mas nĂŁo se cala. Enquanto houver povo, haverĂĄ esperança. Enquanto houver brasileiro, haverĂĄ esperança. Enquanto houver Brasil, haverĂĄ liberdade, porque o Brasil Ă© nosso.â
Durante discurso, o deputado defendeu os condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele criticou as penas dadas aos manifestantes, que chegam a 17 anos de prisão, além de multas milionårias. Nikolas também criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
âTemos que ir para rua para poder dizer o Ăłbvio, de que altas penas sĂŁo para criminosos, nĂŁo para baderneirosâ, afirmou Nikolas. âDitadores de toga, principalmente como Moraes, se utilizaram do dia 8 de janeiro para nos amedrontar e digo: âSe lascou. Olha a gente aqui, essa Ă© a resposta para vocĂȘ, seu covardeâ.â

Nikolas tambĂ©m criticou açÔes da PolĂcia Federal (PF) contra deputados e senadores. A corporação tem cumprido mandados de busca e apreensĂŁo em residĂȘncias de parlamentares para investigar supostos crimes de opiniĂŁo e de tentativa de golpe de Estado.
âA gente estĂĄ cansado de ver criminoso solto, traficante solto, corrupto solto, porque o que a gente quer Ă© pazâ, disse. âTempos atrĂĄs, criminoso era preso de verdade. CadĂȘ a PolĂcia Federal indo fazer busca e apreensĂŁo em casa de corrupto? SĂł vĂŁo em casa de deputado, agora, por crime de opiniĂŁo. Tome vergonha na cara.â
AlĂ©m de Nikolas Ferreira, a manifestação pela anistia tambĂ©m contou com a presença de outros parlamentares e polĂticos influentes. O ex-presidente Jair Bolsonaro e sete governadores â entre eles TarcĂsio de Freitas (SĂŁo Paulo) e Romeu Zema (Minas Gerais) â, estiveram no ato.
Fonte: revistaoeste