A lida no campo sempre esteve no sangue do produtor gaúcho Lucas Pires. Curioso, ele, que hoje possui propriedade em Coxilhas, na região de o Fundo, ao norte do Rio Grande do Sul, sempre acompanhou os pais e os avós no dia a dia do campo.
Neste episódio do Especial Mais Milho, que inaugura a 9ª Temporada do Projeto Mais Milho, o produtor conta o segredo de para chegar a uma produtividade superior a 270 sacas de milho por hectare.
Ao finalizar o ensino médio, ele já tinha certeza de qual área iria seguir.
“No ensino médio eu sempre falei que iria continuar no agro e iria buscar estudar o que de novo poderia trazer para esta indústria a céu aberto e minimizar os fatores desafiadores e climáticos, principalmente”, diz.
A caminhada do agricultor no setor, o fez ar por muitas áreas do agro. Mas continuar seguindo o legado da família e ar para seus filhos, era o seu desejo.

“Tendo essa vivência de mercado, hoje, sou aberto a todas as tecnologias, escuto bastante as pessoas, os mais velhos, os técnicos e tento aperfeiçoar na prática, aqui na propriedade, o que vai me entregar mais resultado”, pontua.
Determinação e gosto pelo o que se faz é a chave do sucesso para Lucas. Desde que iniciou seu trabalho dentro das lavouras e na pecuária, seu objetivo era realizar seus sonhos.
Sucessão familiar: presente desde o começo 2b2556
A sucessão familiar, uma das dores no campo, sempre foi tratada na família e Lucas pretende deixar uma boa marca para as próximas gerações. Atualmente, o agricultor mora em Coxilhas pela esposa e filhos.
“Eu tento seguir a mesma trajetória dos meus pais que é ‘nos criamos aqui, vamos dar valor à terra’. E isso vem de gerações porque esta propriedade, era do avô da minha esposa, ou pro pai e veio pra ela. Agora vai ser dos nossos filhos e vamos educar para que sigam no agronegócio”, explica.

Tecnologia impulsiona retorno dos jovens ao campo 2z7150
Atualmente um novo movimento começa a transformar o campo: a volta dos jovens às atividades agrícolas, impulsionados pela tecnologia.
Com máquinas modernas, inteligência artificial, drones e aplicativos de gestão, a vida no campo se torna mais produtiva e conectada, despertando o interesse das novas gerações.
Esse fenômeno não só renova o agronegócio, mas também garante a sucessão familiar e a inovação no setor.
Lucas ressalta ao Especial Mais Milho que existem muitas tecnologias para auxiliar a produtividade.
“Eu tento explorar alguns pontos, para ver o que vai agregar aqui dentro. Então nunca em escala muito grande, num primeiro momento, mas se vê que dá resultado, nós vamos aumentando a escala. Eu tento, identificar as ferramentas que vão melhor atender a minha demanda aqui, para maximizar a minha rentabilidade e a produtividade até porque hoje tem muitas startups”, frisa.

Fazenda entre Rios já foi cartão postal 3l6v15
A propriedade é histórica e já foi cartão postal de o Fundo na década de 70. Os bisavós dos filhos de Lucas, foram pioneiros no plantio de soja na região. “Saía como cartão postal a propriedade, sempre eles buscando mais produtividade e sendo referência na agricultura”
Lucas começou a trabalhar na propriedade em 2016 e atualmente, existem mais de 1.040 hectares cultivados e sempre trabalhando com soja, milho e trigo.
O milho tem seus destaques no sistema de produção e deixa vários benefícios para as lavouras, apesar da soja ser a principal cultura da fazenda.
Em áreas que tiverem o cultivo do milho, Lucas diz que foi possível observar um plus na soja, no próximo ano.
“Nós não ampliamos o milho porque aqui no Rio Grande do Sul, é sempre um desafio, mas é uma cultura que no ar dos anos melhorou muito em tecnologia e em produtividade. Eu tento estar próximo para ver as inovações e buscar suas maiores produtividades. Além do milho deixar uma estruturação de solo, uma palha. Então para todo o sistema de produção da propriedade, o milho sempre agrega, né?”, ressalta.
Colheita do milho e resultados 2io
O milho plantando em setembro de 2024, já foi colhido na Fazenda Entre Rios.
Lucas conta que essa safra foi excelente e que as noites frias e de umidade ocorreram na época certa, além da irrigação.
“Nós não podemos esquecer, que às vezes o milho não paga a conta da propriedade, mas ele agrega em todo o sistema de produção. Até a área que eu ganhei um prêmio de de de produtividade de soja, era uma área que tinha milho no ano anterior, para ver que o milho agrega”, explica.
A perspectiva do agricultor é fechar em torno de 270 sacas de milho por hectare. Esse resultado só foi possível através da melhoria de solo, irrigação e manejo de proteção do cultivo. “Claro que genética também é a base disso”.
O RTV da Bayer, Emerson Schaefer, explica que o clima favoreceu muito nesse resultado e que as áreas de sequeiro na região, se aproximaram das irrigadas.
“Os materiais da Bayer na região como um todo, estão tendo alta performance. O produtor está muito satisfeito. Isso aí acaba estimulando também a cultura para o próximo ano, né?”, pontua.

Manejo, pesquisas e orientação técnica 2h4c5r
A evolução das pesquisas agrícolas tem permitido que as empresas otimizem o manejo e utilizem a melhor genética para aumentar a produtividade no campo. Com estações de pesquisa instaladas no município, especialistas fornecem a época ideal de planejamento.
Os avanços mostraram uma tendência clara: ciclos cada vez mais curtos e aumento significativo na produção. Esse é o grande desafio das companhias e dos centros de pesquisa, que seguem buscando soluções para tornar a cultura do milho ainda mais produtiva.
“Eu tenho acompanhado a Smart Corn, que tem o milho de baixa estatura e dá um novo patamar de produtividade, já temos visto isso nos centros de pesquisa. Ano a ano nós estamos nos desafiando a produzir mais com sustentabilidade”, finaliza.
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Fonte: canalrural