A saída de 1,7 milhão de crianças da pobreza na Argentina durante o reflete uma combinação de fatores econômicos e sociais, conforme relatório divulgado pela Unicef nesta segunda-feira, 2. Além da ampliação dos programas de assistência, a teve papel decisivo nesse resultado.
Dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) mostram que o número de empregados bateu recorde, alcançando 13,6 milhões. Os salários reais também cresceram 3% em relação ao período anterior à posse do presidente, em 2023. Do mesmo modo, o controle da inflação ajudou principalmente a reforçar o poder de compra das famílias. O índice mensal de preços ao consumidor despencou de 25% para 2,8%, o que garantiu assim maior estabilidade econômica para a população.
O representante da Unicef na Argentina, Facundo Mesec, ressaltou que o governo manteve, sobretudo, diálogo constante com a entidade, especialmente por meio do Ministério do Capital Humano, liderado por Sandra Pettovello, uma das principais aliadas de Milei.
Segundo ele, essa parceria é fundamental para aprimorar e expandir os programas sociais. A pasta concentra os principais benefícios sociais do país e vem desempenhando papel estratégico no enfrentamento da pobreza desde o início da gestão.
Os efeitos combinados dessas medidas são visíveis nos dados mais recentes. A taxa de pobreza urbana caiu de 52,9% para 38,1% na segunda metade de 2024, segundo dados oficiais. Já a extrema pobreza recuou para 8,2%.
Apesar dos avanços, a Unicef alerta para o fato de que é preciso manter os esforços para consolidar esses resultados e garantir que o combate à pobreza continue sendo prioridade no país.
Fonte: revistaoeste