â O governador Mauro Mendes (UniĂŁo) baixou o tom e itiu que pode nĂŁo judicializar a lei estadual que permite âmercadinhosâ dentro de presĂdios em Mato Grosso.
Mendes havia vetado o funcionamento dos comĂ©rcios nas unidades prisionais, porĂ©m sua decisĂŁo foi derrubada na Assembleia Legislativa na Ășltima semana.
Inicialmente, o Estado afirmou que iria recorrer da decisão dos deputados. Porém, agora, o governador revelou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) estuda, alternativamente, a possibilidade de regulamentar da pråtica conforme o que estabelece a Lei de Execução Penal (LEP).
âEu pedi para a PGE fazer um estudo. A possibilidade de judicialização foi considerada, mas existe outra possibilidade que Ă© regulamentar de acordo com a Lei Nacional de ExecuçÔes Penais, com a prĂłpria lei da Assembleiaâ, disse em entrevista Ă imprensa nesta quarta-feira (16).
âNĂłs estamos trabalhando nessas duas vertentes. Eu nĂŁo tenho ainda o parecer final da Procuradoria, mas com certeza o governo nĂŁo vai permitir mercadinhos do jeito que estava acontecendo nas unidades prisionaisâ, acrescentou.
Apesar de itir o possĂvel recuo, Mendes continuou criticando a derrubada do seu veto pela Assembleia Legislativa.
Ele citou o depoimento do criminoso âSandro Loucoâ, que afirmou que a ideia do âmercadinhoâ da PenitenciĂĄria Central do Estado (PCE) partiu dele, e a Associação dos Servidores da PenitenciĂĄria Central (Aspec), efetivou.
âAtravĂ©s dos mercadinhos, um famoso detento fez um pronunciamento para o Gaeco dizendo que lucraria atĂ© R$ 70 mil por mĂȘs lĂĄ dentro. Coisas erradas estavam acontecendo. Se estava acontecendo, tem que itir o erro, reconhecer e consertar esse erro. E Ă© o governo que tĂĄ tentando fazer e eu lamento que a Assembleia derrubou o vetoâ, pontuou.
Fonte: odocumento