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Frentista atropelado processa empresário do Haru por sequelas e exige indenização de R$822 mil 2r6xz

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O frentista Gabriel de Paula Parabas Feitosa acionou o ‘empresário’ José Clovis Pezzin cobrando indenização de R$ 822 mil a título de danos morais, materiais, estéticos e pensão vitalícia. Gabriel foi atropelado pelo Porsche conduzido por Pezzin durante um racha em Cuiabá, em 2024. O acidente deixou Gabriel gravemente ferido, resultando em internação prolongada, múltiplas cirurgias e sequelas permanentes.

A colisão ocorreu por volta das 23h do dia 17 de janeiro de 2024, na Avenida Helder Cândia, quando Gabriel voltava do trabalho para casa. O frentista dirigia um VW Fox quando foi atingido transversalmente pelo Porsche conduzido por Pezzin, que teria atravessado o canteiro central da via em alta velocidade, enquanto participava de um “racha” e sob efeito de álcool. A colisão envolveu ainda um terceiro veículo.
 
Gabriel foi retirado das ferragens inconsciente e levado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde deu entrada na UTI com trauma cerebral (Gasglow 13), fratura no fêmur, fraturas na bacia e hemorragia subaracnóidea. Permaneceu internado por meses e ou por diversas cirurgias. O prontuário médico e relatórios apontam que ele desenvolveu sequelas motoras permanentes, com incapacidade parcial para o trabalho.
Sua defesa também destacou os impactos emocionais enfrentados por ele e sua família. Sua esposa, Daniela Marques, estava grávida na época do acidente e teria precisado ser afastada do trabalho. Ela ou por parto antecipado por cesariana, em razão do abalo emocional.
Gabriel afirma que perdeu sua única fonte de transporte — o carro deu perda total e não tinha seguro —, e que não recebeu qualquer assistência ou reparação por parte do motorista causador do acidente. Alega ainda que sua capacidade laboral como frentista foi comprometida, e que ou a ter dificuldades para exercer sua profissão.
Além de indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil para si e R$ 100 mil para sua esposa, o autor requer R$ 100 mil por danos estéticos, R$ 22.766,00 pelos danos materiais relativos à perda do veículo, e pensão vitalícia mensal de R$ 2.500, ou pagamento único de R$ 500 mil, com base na expectativa de vida de 73 anos. A soma total dos valores pedidos ultraa R$ 822 mil.
A defesa sustenta que há responsabilidade exclusiva do réu no acidente, com base em documentos como boletim de ocorrência, relatórios médicos, e testemunhos que apontam excesso de velocidade, ingestão de bebida alcoólica e direção imprudente por parte de José Clovis Pezzin. Ação de indenização com pedidos de danos morais, materiais, estéticos e lucros cessantes foi ajuizada no último dia 26 e ainda aguarda uma decisão da 3ª Vara Cível de Cuiabá.

 
Centenas de milhares em dívidas, atividade em garimpo, suposto envolvimento com tráfico de drogas, “rachas” com carrões, agressão contra mulheres e prisão: os detalhes da extensa ficha de José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marlon Pezzin. No último dia 24, o “empresário” somou mais um episódio para o seu histórico: atropelou uma mulher e destruiu o deck de madeira do restaurante Haru, na Praça Popular, em Cuiabá.
O Olhar Jurídico apurou os detalhes do histórico de José Pezziz, que inclui pelo menos 24 processos na primeira instância da Justiça de Mato Grosso, envolvendo dívidas (com cooperativas de crédito, mineradoras, Copemáquinas, advogados, Unicred e Sicoob), casos de agressão, inquéritos policiais por tráfico, e corridas de carro (rachas).
Há um pedido de teste de sanidade mental numa ação por agressão contra uma mulher, onde sua defesa alega distúrbios psiquiátricos e inimputabilidade. Investigações e relatos detalham agressões físicas contra a namorada em 2022, resultando em ferimentos faciais e no braço, e incidentes próximos a boates em 2021 e 2025, incluindo socos, ameaças de morte, exibição de arma e até disparo, sendo que em um desses casos ele firmou acordo e pagou R$ 8 mil às vítimas.
Pezzin foi preso em 2024 em uma operação que mira esquema de tráfico de drogas em larga escala e lavagem de capital, com apreensão de R$ 15 mil em espécie, documentos e outros materiais, e ele segue respondendo a este processo.
Ele também se envolveu no grave acidente de trânsito. Mais recentemente, na madrugada de sábado (24 de maio), ele destruiu o deck do Haru, restaurante japonês na Praça Popular, em Cuiabá. Usando seu próprio carro, após ser convidado a se retirar por estar “transtornado” e se envolver em briga, e neste incidente ele atropelou uma mulher e teve o carro alvejado. Ele fugiu do local do atropelamento sem prestar socorro. Além das dívidas já mencionadas, ele é cobrado por royalties devidos de extração de ouro em Peixoto de Azevedo, totalizando mais de R$ 190 mil com atualização monetária.

 

Fonte: Olhar Direto

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