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Atlas destaca Unidades de Conservação no Rio de Janeiro para preservar a biodiversidade 1j6024

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Um novo atlas mapeou 416 unidades de conservação municipais no estado do Rio de Janeiro, revelando a diversidade de áreas protegidas e seu papel fundamental na preservação da biodiversidade da Mata Atlântica. A publicação foi lançada em maio e oferece informações detalhadas sobre fauna, flora, atrativos e estruturas disponíveis ao público.

Entre os destaques está o Refúgio da Vida Silvestre (Revis) do Chauá, localizado em Cambuci, no noroeste fluminense. A unidade abriga o papagaio-chauá, uma ave colorida ameaçada pela captura ilegal e pelo desmatamento. O local protege 4,4 mil hectares, com pelo menos 67 nascentes, e está aberto à visitação com trilhas, ciclismo e banho de cachoeira.

O objetivo do atlas é tornar essas áreas mais conhecidas e íveis. Muitas delas, como o Parque Natural Municipal Mico-leão-dourado (Cabo Frio) ou a Reserva Biológica das Orquídeas (Arraial do Cabo), permanecem fora do radar da população, apesar de oferecerem experiências de contato direto com a natureza.

A iniciativa foi financiada com recursos do ICMS Ecológico e contou com uma equipe multiprofissional. Além de apoiar a divulgação, a proposta é também fortalecer as gestões locais. “Muitos dados se perdem em trocas de istração, e o atlas ajuda a criar estratégias de manejo e conservação”, explicou Renata Lopes, subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade.

O documento também corrige uma lacuna informativa sobre patrimônios naturais conhecidos, como o Pão de Açúcar, que pertence ao município do Rio. Outros pontos de destaque incluem a Pedra do Cão Sentado (Nova Friburgo) e a Pedra da Tartaruga (Teresópolis), procurados por turistas para atividades de aventura.

Em julho, será lançada uma versão digital interativa do atlas, com mapas atualizados e dados georreferenciados. No total, as unidades municipais representam cerca de 13% do território do estado. Somadas às 39 unidades estaduais e 19 federais, formam um conjunto de 474 áreas protegidas, além de 175 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

Esses territórios são essenciais não só para a proteção da biodiversidade, mas também para a segurança hídrica e combate às mudanças climáticas. O ambientalista Sérgio Ricardo Potiguara, do Movimento Baía Viva, defende investimentos contínuos, como a criação de brigadas florestais. Ele alerta que, apesar do registro técnico, é necessário garantir ações concretas para manter as unidades funcionando plenamente.

O atlas traz ainda informações complementares sobre a Mata Atlântica, um bioma que hoje ocupa apenas 13% do território original no Brasil. No Rio de Janeiro, as áreas protegidas ajudam a conservar cerca de 30% do que resta desse ecossistema vital.

Fonte: cenariomt

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