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PolĂ­tica

Apicultura: CST discute tecnologia e incentivos na cadeia produtiva 4h2m

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A 2ÂȘ reuniĂŁo de trabalho da CĂąmara Setorial TemĂĄtica (CST) da Apicultura, realizada hoje (4) contou com a participação virtual do especialista em apicultura e mĂ©dico veterinĂĄrio de Mato Grosso do Sul, Gustavo Bijus. Ele falou sobre o programa tecnoapis de desenvolvimento da apicultura e sobre leitura de enxames completa.

Durante suas explicaçÔes, Bijus iniciou sua fala dizendo que Mato Grosso necessita fazer um diagnĂłstico da cadeia produtiva do mel e discutir polĂ­ticas pĂșblicas de incentivo Ă  apicultura no estado. “A apicultura tĂȘm espaço para o crescimento de pequenos e grandes produtores, por meio do uso de inovaçÔes”, revelou o apicultor.

Ele afirmou que no Brasil existem trĂȘs tecnologias usadas no desenvolvimento da apicultura. A primeira delas Ă© quanto a substituição de rainhas por melhoria genĂ©tica das abelhas. “Uma das tĂ©cnicas utilizadas foi o monitoramento e controle da infestação do ĂĄcaro “varroa destructor” e do fungo “nosema ceranae”, que podem causar doenças nas abelhas”, comentou.

A segunda tecnologia Ă© a extração de mel em apenas 15 segundos. “Ao retirar o opĂ©rculo com menos desperdĂ­cio, tambĂ©m se acelera o processo para 15 segundos. A tĂ©cnica tambĂ©m permite que o mel nĂŁo fique cristalizado, o que ajuda na redução do tempo de produção”, conta Bijus.

E, o Ășltimo mĂ©todo, sĂŁo os aplicativos que ajudam no controle do campo. Na ocasiĂŁo, ele citou um aplicativo desenvolvido pela Associação Brasileira de Estudo da Abelha, pelo Centro de ReferĂȘncia em Informação Ambiental (Cria) e a MD Educação Ambiental, que realiza o georreferenciamento, permitindo a localização do apiĂĄrio pelo prĂłprio produtor. “Isso torna o planejamento da produção mais eficiente”, disse.

O presidente da CST, José Lacerda, citou como exemplo que, no ado, a apicultura era uma atividade econÎmica que tinha dificuldade de assessoria técnica, financeira e problemas de comercialização.

“O licenciamento tambĂ©m era difĂ­cil para quem produzia, pois, nĂŁo podia vender fora da sua propriedade porque nĂŁo tinha certificação. EntĂŁo, a finalidade desta cĂąmara Ă© Ășnica, ou seja, identificar o lado positivo e o lado negativo e como conciliar isso no final, se aperfeiçoando com as normas brasileiras com assistĂȘncia tĂ©cnica para esse grupo de produtores”, falou Lacerda.

“A Cñmara Setorial vai trabalhar em parceria com o governo do estado como todos os municípios brasileiros. Em primeiro lugar, estamos identificando toda solução para o lado positivo. Com isso, poderemos melhorar a produtividade para certificar os apicultores para que possam comercializar seu produto no mercado. Mato Grosso tem um clima favorável que propicia a produção de mel durante todo o ano”, comentou o presidente da CST.

Produção – O Estado ocupa atualmente o 14Âș lugar na produção de mel no PaĂ­s, com uma produção anual de 466 toneladas. Dados da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mostram o Estado explora apenas 0,3% do potencial apĂ­cola que possui.

Mesmo com uma vegetação formada por trĂȘs biomas (Cerrado, AmazĂŽnia e Pantanal), rica em espĂ©cies que contribuem de forma direta a apicultura, o Estado possui grandes desafios para expandir a atividade.

Em Mato Grosso, uma colmeia produz em média 30 quilos de mel por ano, na região do pantanal a produção quase duplica, atingindo uma média de 50 quilos de mel/ano.

Todo mel produzido no Estado é consumido no mercado interno. Para suprir a alta demanda, Mato Grosso importa de outros estados, principalmente das regiÔes sul e sudeste.

Vale lembrar que, a produção de mel no Brasil teve alta de 9,5% no ano ado, chegando ao recorde de 61 mil toneladas. O Estado que mais produz é do Rio Grande do Sul, com 9 mil toneladas (14,8%), seguido de Paranå (14,2%) e Piauí (13,7%).


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Fonte: odocumento

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